GM COACH NO BRASIL (PARTE 3 final)
MODELOS URBANOS PRODUZIDOS
NO BRASIL
ODC-210
ODC-210 (versão urbana)
Overseas Diesel Chassis, 210 polegadas entreeixos – 42 passageiros sentados e 70 no total.
Motor
Diesel 2 Tempos, traseiro longitudinal, Detroit 4-71, 147 CV
Cambio
Mecânico, não sincronizado de 4 velocidades com relação curta na versão urbana.
Histórico
Foi desenvolvido no Brasil entre 1949 e 1950, por engenheiros brasileiros e americanos.
O lançamento ocorreu em 11/12/1950, com a presença de inúmeros empresários, quando foram
encomendados por volta de 300 veículos. Um lote de 110 unidades da versão urbana, foi
adquirido pela CMTC, em cerimônia de entrega no páteo da GMB, com a presença do prefeito de
São Paulo, Sr. Jânio da Silva Quadros.
Características
O conjunto chassi-motor-câmbio era importado dos Estados Unidos.
Traseira e laterais com grades para refrigeração do motor.
Tinha 2 janelas traseiras duplas, características da época.
Nas laterais, as janelas possuíam vigia superior colorida (azul, verde claro e amarelo claro)
A versão urbana possuia 3 portas sendo 2 para entrada e saída e 1 para emergência, situada do
lado esquerdo. Nas primeiras unidades a porta traseira situava-se antes do eixo traseiro. Com os
melhoramentos introduzidos na carroceria, a mesma foi colocada após o eixo traseiro.
As primeiras unidades possuíam também pára-choque duplo na dianteira, que foi substituído em 1952 por uma lâmina única mais larga.
Empresas
CMTC, CTP Cia. Transportadora Paulista, Cia. Auxiliar (Cometa urbana de São Paulo), Empresa
de Ônibus Alto da Mooca, E.A.O. Hamburgueza, CCTC Cia. Campineira de Transportes Coletivos
e outras fora de SP.
Linhas Operadas
Diversas.
Quantidade Produzida
Não conhecida
Anos de Fabricação
1950 a 1954
Final
O carro 1388 da CMTC recebeu motor Cummins no final dos anos 50 e posteriormente foi
desmontado. Os carros 1431 a 1445, 1461 e 1462 a carroceria e chassis receberam conjunto de
motor e câmbio Scania B-75 dianteiro. Alguns carros receberam o conjunto motor/câmbio Alfa
Romeo traseiro, com alongamento da carroceria. Mais de 100 tiveram o chassis aproveitado em
trolleybus.
Os primeiros da CTP Cia. Transportadora Paulista foram vendidos em 1963 à Viação Cometa. Os restantes, desmontados entre 1964 e 1966 na garagem que ficava na Rua Amparo (V.Prudente).
Os da Cia. Auxiliar tiveram algumas unidades reencarroçados pela Striuli (frente de vidro) e foram retirados de circulação em 1969, quando foram desmontados e sucateados.
Os da Alto da Mooca foram reencarroçados Caio Bossa Nova e receberam conjunto motriz
Leyland traseiro. Houve uma unidade reencarroçada Grassi Argonauta.
Não restou qualquer exemplar urbano.
Overseas Diesel Chassis, 210 polegadas entreeixos – 42 passageiros sentados e 70 no total.
Motor
Diesel 2 Tempos, traseiro longitudinal, Detroit 4-71, 147 CV
Cambio
Mecânico, não sincronizado de 4 velocidades com relação curta na versão urbana.
Histórico
Foi desenvolvido no Brasil entre 1949 e 1950, por engenheiros brasileiros e americanos.
O lançamento ocorreu em 11/12/1950, com a presença de inúmeros empresários, quando foram
encomendados por volta de 300 veículos. Um lote de 110 unidades da versão urbana, foi
adquirido pela CMTC, em cerimônia de entrega no páteo da GMB, com a presença do prefeito de
São Paulo, Sr. Jânio da Silva Quadros.
Características
O conjunto chassi-motor-câmbio era importado dos Estados Unidos.
Traseira e laterais com grades para refrigeração do motor.
Tinha 2 janelas traseiras duplas, características da época.
Nas laterais, as janelas possuíam vigia superior colorida (azul, verde claro e amarelo claro)
A versão urbana possuia 3 portas sendo 2 para entrada e saída e 1 para emergência, situada do
lado esquerdo. Nas primeiras unidades a porta traseira situava-se antes do eixo traseiro. Com os
melhoramentos introduzidos na carroceria, a mesma foi colocada após o eixo traseiro.
As primeiras unidades possuíam também pára-choque duplo na dianteira, que foi substituído em 1952 por uma lâmina única mais larga.
Empresas
CMTC, CTP Cia. Transportadora Paulista, Cia. Auxiliar (Cometa urbana de São Paulo), Empresa
de Ônibus Alto da Mooca, E.A.O. Hamburgueza, CCTC Cia. Campineira de Transportes Coletivos
e outras fora de SP.
Linhas Operadas
Diversas.
Quantidade Produzida
Não conhecida
Anos de Fabricação
1950 a 1954
Final
O carro 1388 da CMTC recebeu motor Cummins no final dos anos 50 e posteriormente foi
desmontado. Os carros 1431 a 1445, 1461 e 1462 a carroceria e chassis receberam conjunto de
motor e câmbio Scania B-75 dianteiro. Alguns carros receberam o conjunto motor/câmbio Alfa
Romeo traseiro, com alongamento da carroceria. Mais de 100 tiveram o chassis aproveitado em
trolleybus.
Os primeiros da CTP Cia. Transportadora Paulista foram vendidos em 1963 à Viação Cometa. Os restantes, desmontados entre 1964 e 1966 na garagem que ficava na Rua Amparo (V.Prudente).
Os da Cia. Auxiliar tiveram algumas unidades reencarroçados pela Striuli (frente de vidro) e foram retirados de circulação em 1969, quando foram desmontados e sucateados.
Os da Alto da Mooca foram reencarroçados Caio Bossa Nova e receberam conjunto motriz
Leyland traseiro. Houve uma unidade reencarroçada Grassi Argonauta.
Não restou qualquer exemplar urbano.
GM ODC-210 – Chassis – Publicação da GMB nos anos 50
GM ODC-210 – 1ª unidade produzida – Acervo GMB
GM ODC-210 no pátio da GMB – CMTC # 1784 – Acervo GMB
GM ODC-210 – Cia. Auxiliar (Cometa urbana de S.Paulo) – Fonte site pontodeonibus
GM ODC-210 com motorização dianteira de Scania Vabis – CMTC # - Acervo de Francisco Capelo
GM ODC-210 com motorização Alfa Romeo e laterais modificadas – CMTC # 1348 – Acervo Museu Gaetano Ferola
GM ODC-210 reencarroçado Grassi - Cia. Auxiliar (Cometa urbana de S.Paulo) – Acervo Grassi
GM ODC-210 transformado em trolleybus pela CMTC – Acervo Museu Gaetano Ferola
GM ODC-210 reencarroçado Caio Bossa Nova motor Leyland – E.O.Alto da Mooca # 10967 – Fonte Revista 4 Rodas
GM ODC-210 reencarroçado Grassi Argonauta – E.O. Alto da Mooca # 10984 – Acervo Grassi
GM ODC-210 reencarroçado Striuli - Cia. Auxiliar (Cometa urbana de S.Paulo) – Fonte site pontodeonibus
GM ODC-210 reencarroçado Striuli - Cia. Auxiliar (Cometa urbana de S.Paulo) – Acervo Francisco Capelo
MODELOS RODOVIÁRIOS PRODUZIDOS
NO BRASIL
ODC-210
NO BRASIL
ODC-210
ODC-210 (versão rodoviária)
Overseas Diesel Chassis, 210 polegadas entreeixos
Motor
Diesel 2 Tempos, traseiro longitudinal, Detroit 4-71, 147 CV
Cambio
Mecânico, não sincronizado de 4 velocidades e mais longas que a versão urbana.
Histórico
Foi desenvolvido no Brasil em 1952, por engenheiros brasileiros e americanos, a partir da versão
urbana, diante da demanda pela versão rodoviária, até então encarroçada pela Caio e Grassi.
Características
O conjunto chassi-motor-câmbio era importado dos Estados Unidos.
Traseira e laterais com grades para refrigeração do motor.
A versão rodoviária tinha 2 portas sendo 1 dianteira para entrada e saída e 1 para emergência,
situada do lado esquerdo.
Tinha 2 janelas traseiras duplas, características da época. As janelas laterais não possuíam vigia
superior.
Empresas
Viação Cometa, Expresso Brasileiro, Viação Piracicabana, Monte Alegre Turismo, Caprioli, Viação Garcia, Pássaro Marron, Osasco Turismo, AVA, Princesa dos Campos, etc...
Linhas Operadas
Diversas.
Quantidade Produzida
Não conhecida.
Anos de Fabricação
1953 a 1954
Final
Cometa: rodaram nas linhas São Paulo x Jundiaí, São Paulo x Campinas e São Paulo x Sorocaba
até o início dos anos 70.
Alguns foram reencarroçados pela Ciferal mod. Líder e receberam a denominação de Jumbo G.
Foram vendidos à Líricos e Domínio, quando da constituição daquelas empresas. Foram
posteriormente desmontados em 1977.
Outros foram reencarroçados pela Striuli no final dos anos 60 com muita semelhança ao PD-4104 e receberam o nome de “Cururu”. A Striuli produziu também uma carroceria muito parecida com o PD-4106 que aproveitou o chassis do ODC-210 com motorização 6-71 recebendo o nome de Silver Jet. A Cometa possuiu também o carro 633 sobre Caio Fita Azul.
Expresso Brasileiro: algumas unidades receberam a carroceria Caio Papaléguas, muito pesada
para o conjunto propulsor do ODC-210, razão pela qual tiveram vida curta.
Piracicabana: foram vendidos à Monte Alegre Turismo, onde foram desmontados.
Reunidas: possuiu algumas unidades com carroceria Caio Bossa Nova.
Santa Rita (ex Anatur-RJ e ex Banco do Brasil): teve uma unidade reencarroçada Cirb.
São Manoel: possuiu algumas unidades com carroceria Caio Bossa Nova.
Não restou qualquer exemplar rodoviário.
Overseas Diesel Chassis, 210 polegadas entreeixos
Motor
Diesel 2 Tempos, traseiro longitudinal, Detroit 4-71, 147 CV
Cambio
Mecânico, não sincronizado de 4 velocidades e mais longas que a versão urbana.
Histórico
Foi desenvolvido no Brasil em 1952, por engenheiros brasileiros e americanos, a partir da versão
urbana, diante da demanda pela versão rodoviária, até então encarroçada pela Caio e Grassi.
Características
O conjunto chassi-motor-câmbio era importado dos Estados Unidos.
Traseira e laterais com grades para refrigeração do motor.
A versão rodoviária tinha 2 portas sendo 1 dianteira para entrada e saída e 1 para emergência,
situada do lado esquerdo.
Tinha 2 janelas traseiras duplas, características da época. As janelas laterais não possuíam vigia
superior.
Empresas
Viação Cometa, Expresso Brasileiro, Viação Piracicabana, Monte Alegre Turismo, Caprioli, Viação Garcia, Pássaro Marron, Osasco Turismo, AVA, Princesa dos Campos, etc...
Linhas Operadas
Diversas.
Quantidade Produzida
Não conhecida.
Anos de Fabricação
1953 a 1954
Final
Cometa: rodaram nas linhas São Paulo x Jundiaí, São Paulo x Campinas e São Paulo x Sorocaba
até o início dos anos 70.
Alguns foram reencarroçados pela Ciferal mod. Líder e receberam a denominação de Jumbo G.
Foram vendidos à Líricos e Domínio, quando da constituição daquelas empresas. Foram
posteriormente desmontados em 1977.
Outros foram reencarroçados pela Striuli no final dos anos 60 com muita semelhança ao PD-4104 e receberam o nome de “Cururu”. A Striuli produziu também uma carroceria muito parecida com o PD-4106 que aproveitou o chassis do ODC-210 com motorização 6-71 recebendo o nome de Silver Jet. A Cometa possuiu também o carro 633 sobre Caio Fita Azul.
Expresso Brasileiro: algumas unidades receberam a carroceria Caio Papaléguas, muito pesada
para o conjunto propulsor do ODC-210, razão pela qual tiveram vida curta.
Piracicabana: foram vendidos à Monte Alegre Turismo, onde foram desmontados.
Reunidas: possuiu algumas unidades com carroceria Caio Bossa Nova.
Santa Rita (ex Anatur-RJ e ex Banco do Brasil): teve uma unidade reencarroçada Cirb.
São Manoel: possuiu algumas unidades com carroceria Caio Bossa Nova.
Não restou qualquer exemplar rodoviário.
GM ODC-210 – Expresso Brasileiro – Acervo GMB
GM ODC-210 – Viação Cometa – Acervo GMB
GM ODC-210 com janelas laterais de MB O-321 – Viação Cometa # 645 – Acervo Francisco Capelo
GM ODC-210 Caio Fita Azul – Viação Cometa # 633 – Acervo Caio
GM ODC-210 reencarroçado Striuli – Viação Cometa # 681 “Cururu” – Acervo Striuli
GM ODC-210 reencarroçado Grassi Rodoviário – Cometa – Acervo Roberto Zulkiewicz
Propaganda do Grassi Rodoviário sobre GM ODC-210 – anos 50
GM ODC-210 reencarroçado Striuli com motor 6-71 – Cometa # 715 – Autoria desconhecida
GM ODC-210 reencarroçado Ciferal Líder – Cometa # 2214 Jumbo G – Acervo Cometa
GM ODC-210 reencarroçado Caio Papaléguas – Expresso Brasileiro – Acervo Caio
GM ODC-210 reencarroçado Caio Bossa Nova – Reunidas # 105 – Acervo Caio
GM ODC-210 reencarroçado Caio Bossa Nova – São Manoel # 61 – Acervo Caio
GM ODC-210 reencarroçado Cirb – Acervo Turismo Santa Rita
Roberto Zulkiewicz
Muito bom ver e rever essa materia do amigo Zulkiewicz!
ResponderEliminarQuanto aos ODC-210 da Passaro Marron(carros 601 a 630),os mesmos faziam SP-Guaratingueta-Aparecida e no final da vida da empresa faziam Aparecida-Guaratingueta-Lorena-Cachoeira Paulista-Cruzeiro.
Seu final foi triste ,foram "cortados" na garagem de Guaratingueta,mas alguns componentes foram implantados e aproveitados nos Volvo/Carbrasa da empresa,como os diferenciais e as janelas da vigia traseira.Charles Machado lorena SP